Risco de violência e capacidade funcional de idosos hospitalizados: estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0528Palavras-chave:
Idoso, Violência, Atividades Cotidianas, Enfermagem Geriátrica, Saúde do IdosoResumo
Objetivo: Analisar o risco de violência associado à capacidade funcional e características sociodemográficas de idosos hospitalizados. Método: Estudo quantitativo, transversal e multicêntrico, desenvolvido com idosos atendidos em hospitais universitários dos municípios de João Pessoa e Campina Grande, Paraíba, Brasil. Foram aplicadas as escalas de Katz e a Hwalek-Sengstock Elder Abuse Screening Test. Os dados foram analisados por estatística descritiva e inferencial utilizando testes qui-quadrado de Pearson, correlação de Spearman e regressão logística múltipla. Resultados: Participaram 323 idosos. O risco de violência foi predominante entre idosas, com idade entre 60 e 70 anos, que não sabem ler e escrever, moram com alguém, não exercem atividade laboral e possuem renda acima de um salário mínimo. Os idosos dependentes para as atividades básicas e instrumentais apresentam escore de 2,11 (Intervalo de Confiança = 1,22–3,64; p = 0,000) e 1,70 (1,01–2,85; p = 0,044) e maior risco de violência. Conclusão: Os idosos que dependem de terceiros para realizar tanto as atividades mais complexas quanto as mais básicas são aqueles que estão mais expostos às situações de violência.
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