Métodos de proteção perineal: conhecimento e utilização
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0193Palavras-chave:
Parto, Tocologia, Episiotomia, Períneo, Enfermagem ObstétricaResumo
Objetivo: Analisar o grau de conhecimento e utilização dos métodos de proteção perineal durante o período expulsivo por parte dos profissionais sanitários implicados no parto e se ele se corresponde com as recomendações da Organização Mundial da Saúde. Método: Estudo descritivo de corte transversal dirigido a sanitários que assistem partos na Espanha. Resultados: Participaram no estúdio 57 profissionais: obstetras (47%), ginecologistas (25%), Enfermeiro Interno Residente (EIR) (14%) e Médico Interno Residente (MIR) (14%) em Obstetrícia e Ginecologia. Houve diferencias no grau de conhecimento e utilização segundo o cargo desempenhado, sendo muito limitado para ginecologistas e MIR. Os únicos métodos reconhecidos por todos os cargos foram “Hands On” (p = 0,05). “Hands off ” (p = 0.002), “Controle de puxos” (p = 0.0001) y “Posturas no período expulsivo” (0.03) somente são conhecidos pelas obstetras e EIR. “Controle de deflexão da cabeça fetal” (0.035) e o “Controle de puxos” (p = 0.011) são efetivos para matronas e EIR. A “Episiotomia” se identificou erroneamente como protetor do períneo por ginecologistas e MIR (p = 0.003). Conclusão: O grau de conhecimento e uso dos métodos de proteção do períneo dos profissionais não se corresponde com as recomendações da Organização Mundial da Saúde.
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