Ambiente de prática profissional e estresse no trabalho da enfermagem em unidades neonatais*
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0539Palavras-chave:
Enfermagem Neonatal, Ambiente de Trabalho, Estresse Ocupacional, Relações Médico-Enfermeiro, Unidades de Terapia Intensiva NeonatalResumo
Objetivo: Avaliar o ambiente de prática profissional da enfermagem em unidades neonatais e sua relação com os níveis e as principais fontes de estresse ocupacional. Método: Estudo transversal, descritivo, exploratório e correlacional, realizado com profissionais de enfermagem das unidades neonatais de quatro hospitais públicos. Aplicaram-se o questionário sociodemográfico/profissional, Versão Brasileira da Practice Environment Scale e a Escala de Estresse no Trabalho. Na análise, adotaram-se média, desvio padrão e testes qui-quadrado de Pearson, Razão de Verossimilhança e U de Mann Whitney para associação entre variáveis. Resultados: Participaram 269 profissionais. O ambiente de prática foi avaliado como favorável por mais da metade da amostra (63,6%), demonstrando associação estatística significante e inversamente proporcional com o estresse ocupacional (p < 0,001). O número insuficiente de profissionais para um cuidado de qualidade foi a maior fonte de estresse para as técnicas de enfermagem, enquanto o trabalho em equipe com médicos foi fator preponderante na avaliação da qualidade do ambiente e do nível de estresse elevado para as enfermeiras. Conclusão: Ambientes de prática desfavoráveis aumentam o nível de estresse de profissionais de enfermagem em unidades neonatais, podendo comprometer a segurança do paciente.
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