Comprometimento e entrincheiramento com a carreira entre enfermeiros da Atenção Primária*
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0186Palavras-chave:
Mobilidade Ocupacional, Enfermagem do Trabalho, Ambiente de Trabalho, Atenção Primária à Saúde, EnfermagemResumo
Objetivo: Avaliar o comprometimento e o entrincheiramento com a carreira entre enfermeiros de serviços da Atenção Primária à Saúde. Método: Trata-se de um estudo transversal, realizado em 2018, com enfermeiros da atenção primária de dois municípios paulistas. Foram utilizadas as Escalas de Comprometimento e de Entrincheiramento com a Carreira, validadas no Brasil, e composta por 12 itens cada, que avaliam: identidade, resiliência e planejamento, relacionados ao comprometimento; custos emocionais, investimentos e limitação de alternativas na carreira, referentes ao entrincheiramento. Resultados: O escore médio do comprometimento (61,4 pontos) foi maior do que o de entrincheiramento com a carreira (57,8 pontos); o fator identidade obteve nível alto (70,9 pontos); resiliência e planejamento na carreira obtiveram níveis médios (62,5 e 50,8 pontos, respectivamente). O entrincheiramento com a carreira (57,8 pontos) e seus respectivos fatores atingiram níveis médios (investimentos: 57,7 pontos; limitação de alternativas: 58,8 pontos; custos emocionais: 57,0 pontos). Conclusão: Os enfermeiros apresentaram predomínio do vínculo de comprometimento com a carreira, pois apresentaram maior vínculo de identificação e relação positiva do que de estagnação com a carreira.
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