Fragilidade e fatores sociodemográficos, de saúde e rede de apoio social em idosos brasileiros: estudo longitudinal
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0192Palavras-chave:
Idoso Fragilizado, Idoso, Enfermagem Geriátrica, Estudos Longitudinais, Fatores de RiscoResumo
Objetivo: Identificar e analisar os fatores sociodemográficos, de saúde e rede de apoio social do idoso associados à fragilidade nas avaliações realizadas entre 2007/2008 e 2018. Método: Estudo longitudinal com idosos de idade ≥65 anos que vivem na comunidade. Foram utilizados os instrumentos de Perfil demográfico, Mini Exame do Estado Mental, Medida de Independência Funcional, Escala de Lawton e Brody, Escala de Depressão Geriátrica, Mapa Mínimo de Relações do Idoso e Escala de Fragilidade de Edmonton. Utilizou-se a análise descritiva e regressão linear, todos os testes com p < 0,05. Resultados: Dos 189 idosos no período do estudo (2007/2008–2018), a maioria tinha 80 anos e mais, com média de 82,31 anos; sexo feminino, sem companheiro, moravam com outros familiares e eram aposentados. Na análise final, independentemente da idade e do sexo, verificou-se diminuição da independência funcional, aumento dos sintomas depressivos, do número de doenças autorreferidas e aumento no escore da fragilidade. Conclusão: Os fatores que se associaram ao aumento da fragilidade do idoso no tempo de estudo foram idade, sexo feminino e sem companheiro. A equipe de saúde, que inclui a enfermagem, deve estar atenta às mudanças e elaborar planos de cuidados para prevenir ou evitar a sua progressão.
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