Fragilidade e fatores sociodemográficos, de saúde e rede de apoio social em idosos brasileiros: estudo longitudinal

Autores

  • Jack Roberto Silva Fhon Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem, Departamento Médico-Cirúrgico, São Paulo, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-1880-4379
  • Luípa Michele Silva Cabral Universidade Federal de Goiás, Unidade Acadêmica de Biotecnologia, Departamento de Enfermagem, Catalão, GO, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6147-9164
  • Suellen Borelli Lima Giacomini Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Enfermagem Geral e Especializada, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0611-8478
  • Nayara Araújo dos Reis Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Enfermagem Geral e Especializada, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2611-4132
  • Marcela Cristina Resende Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Enfermagem Geral e Especializada, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6482-7179
  • Rosalina Aparecida Partezani Rodrigues Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Departamento Enfermagem Geral e Especializada, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8916-1078

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0192

Palavras-chave:

Idoso Fragilizado, Idoso, Enfermagem Geriátrica, Estudos Longitudinais, Fatores de Risco

Resumo

Objetivo: Identificar e analisar os fatores sociodemográficos, de saúde e rede de apoio social do idoso associados à fragilidade nas avaliações realizadas entre 2007/2008 e 2018. Método: Estudo longitudinal com idosos de idade ≥65 anos que vivem na comunidade. Foram utilizados os instrumentos de Perfil demográfico, Mini Exame do Estado Mental, Medida de Independência Funcional, Escala de Lawton e Brody, Escala de Depressão Geriátrica, Mapa Mínimo de Relações do Idoso e Escala de Fragilidade de Edmonton. Utilizou-se a análise descritiva e regressão linear, todos os testes com p < 0,05. Resultados: Dos 189 idosos no período do estudo (2007/2008–2018), a maioria tinha 80 anos e mais, com média de 82,31 anos; sexo feminino, sem companheiro, moravam com outros familiares e eram aposentados. Na análise final, independentemente da idade e do sexo, verificou-se diminuição da independência funcional, aumento dos sintomas depressivos, do número de doenças autorreferidas e aumento no escore da fragilidade. Conclusão: Os fatores que se associaram ao aumento da fragilidade do idoso no tempo de estudo foram idade, sexo feminino e sem companheiro. A equipe de saúde, que inclui a enfermagem, deve estar atenta às mudanças e elaborar planos de cuidados para prevenir ou evitar a sua progressão.

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Publicado

2021-12-08

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Fhon, J. R. S., Cabral, L. M. S., Giacomini, S. B. L., Reis, N. A. dos, Resende, M. C., & Rodrigues, R. A. P. (2021). Fragilidade e fatores sociodemográficos, de saúde e rede de apoio social em idosos brasileiros: estudo longitudinal. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 56, e20210192. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0192