Prevalência cumulativa dos fatores de risco biológicos e sociais ao nascer em município paulista
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0328Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, Criança Pós-Termo, Fatores de RiscoResumo
Objetivo: identificar a prevalência cumulativa de fatores de riscos biológicos e sociais ao nascer. Método: estudo transversal, com coleta retrospectiva de dados, realizado com os nascidos vivos de um município de médio porte, no período de janeiro de 2018 a julho de 2020. Utilizou-se banco de dados com informações voltadas para a identificação de riscos sociais e biológicos após o nascimento, avaliados de forma descritiva. Resultados: a amostra foi composta por 4.480 recém-nascidos, sendo 78,9% classificados como bebês de risco habitual, e 21,1%, como de risco. A prevalência cumulativa evidenciou que a maior parte dos recém-nascidos possuía mais de um fator de risco, sendo os riscos biológicos com maior destaque: a necessidade de internação em Unidade de Terapia Intensiva, nascimento com menos de 37 semanas de gestação e peso menor que 2.500 g. Dentre os riscos sociais, evidencia-se: recém-nascidos que tiveram irmão morto com idade menor que 5 anos de idade; chefe de família sem renda; mães com menos de 16 anos e que não realizaram o pré-natal. A taxa de risco biológico foi 7,39 vezes maior que a taxa de risco social. Conclusão: a prevalência cumulativa dos riscos encontrados foi significativa com considerável parte da amostra, apresentando algum risco biológico.
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