Qualidade da transição do cuidado de crianças com doenças crônicas: um estudo transversal
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0535Palavras-chave:
Criança, Doença Crônica, Continuidade da Assistência ao Paciente, Cuidados de Enfermagem, Alta do Paciente, Cuidado TransicionalResumo
Objetivo: Analisar que fatores podem estar associados à qualidade da transição do cuidado do hospital para o domicílio de crianças com doenças crônicas. Método: Estudo transversal, quantitativo, realizado em dois hospitais do Sul do Brasil, de fevereiro a setembro de 2019. Participaram 167 familiares de crianças com doença crônica. A coleta de dados ocorreu por meio de um instrumento sócio-demográfico e da da versão brasileira do Care Transitions Measure (CTM-15). Resultados: A pontuação média para a qualidade da transição de cuidados foi de 90,1 (dp = 19,5) (0–100). O Fator 1, “Preparação para o autogerenciamento”, foi o fator com maior média autopercebida, 92,3 (dp = 11,6), enquanto o Fator 4, “Plano de cuidado”, teve a menor média, 86,3 (dp = 21,3). A qualidade da transição de cuidado foi maior para os pacientes residentes em municípios que não pertenciam à mesma região de saúde dos hospitais. Conclusão: A qualidade da transição do cuidado de criança com doenças crônicas, percebida pelos familiares, no processo de alta hospitalar para o domicílio, foi considerada alta. Morar em outra região de saúde que não aquela do hospital associou-se a uma melhor percepção da qualidade da transição do cuidado.
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