Prevalência de ferida operatória complicada e fatores associados em adultos internados em hospitais públicos*
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0477enPalavras-chave:
Prevalência, Deiscência da Ferida Operatória, Infecção da Ferida Cirúrgica, Complicações Pós-Operatórias, Enfermagem, EstomaterapiaResumo
Objetivo: Estimar a prevalência de Ferida Operatória Complicada e seus fatores associados, em adultos hospitalizados. Método: Estudo transversal, aprovado por comitê de ética. Foram analisadas informações de 251 pacientes submetidos à cirurgia e com risco de complicação do sítio cirúrgico, internados em sete hospitais públicos em Manaus (Brasil); cujos dados foram coletados por meio de entrevista, exame físico e revisão de prontuários, no período de março a junho de 2015. A taxa de prevalência foi calculada como a razão entre os indivíduos com complicação e os pacientes em risco. Para exploração de variáveis associadas, foram comparados indivíduos com e sem complicação por meio de análises bivariadas e regressão logística, com significância de 5%. Resultados: 15 pacientes (6%) apresentaram ferida operatória complicada. A presença de equimose (p < 0,001), ajustada pelo sexo masculino (p = 0,047) e a internação na clínica geral (p < 0,003) aumentaram a probabilidade de desenvolver a complicação em 10,1; 8,2 e 13,9 vezes, respectivamente. Conclusão A identificação da prevalência da ferida operatória complicada em adultos e seus fatores associados contribuem para a sua compreensão epidemiológica, destacando alvos de prevenção e disponibilizando dados para comparação científica.
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