Estudo transversal das atitudes em relação aos fatores de risco para infecções virais transmitidas pelo sangue
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0097enPalavras-chave:
Riscos Ocupacionais, Vacinação, Infecções, Educação, Atenção à SaúdeResumo
Objetivo: O objetivo deste estudo foi triplo: avaliar os fatores de risco de exposição a patógenos transmitidos pelo sangue e infecções virais para funcionários no local de trabalho, perceber diferenças entre grupos de indivíduos que não foram expostos e aqueles que estavam expostos a infeções transmitidas pelo sangue e identificar os principais preditores de risco. Método: Foi realizado um estudo transversal, entrevistando 203 funcionários do Instituto de Assistência Médica de Emergência da Sérvia, que cumpriram as condições para fazer parte do estudo e foram entrevistados por meio de um questionário previamente elaborado. Resultados: Um total de 97,60% dos entrevistados percebeu risco em seu local de trabalho, mas houve um pequeno número de testes de HIV, HbcAg e Anti-HCV e um baixo percentual de vacinação contra hepatite B. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos observados de entrevistados em termos de suas atitudes. Três variáveis foram preditores: lesões acidentais da punção com agulha (OR = 90,34; 95% Cl, 8,79–928,03), contato com o sangue dos pacientes através da pele (OR = 176,94; 95% Cl, 24,95–1254,61) e tempo de serviço (OR = 0,92; 95% Cl, 0,86–1,00). Conclusão: O significado deste estudo é que indica um duplo risco, tendo em vista que não apenas os profissionais de saúde estão em risco, mas também os cidadãos que recebem primeiros socorros.
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