Estresse parental na gestação e maternidade*

Autores

  • Carine Sanches Zani Ribeiro Universidade São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2338-0686
  • Ellen Cristina Gondim Universidade São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-6547-8975
  • Luiz Guilherme Dacar Silva Scorzafave Universidade São Paulo, Faculdade de Economia, Aministração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2044-4613
  • Flávia Azevedo Gomes-Sponholz Universidade São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-1540-0659
  • Daniel Domingues dos Santos Universidade São Paulo, Faculdade de Economia, Aministração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2605-2736
  • Débora Falleiros de Mello Universidade São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação Enfermagem em Saúde Pública, Ribeirão Preto, SP, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-5359-9780

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0351en

Palavras-chave:

Angústia Psicológica, Cuidado Pré-natal, Desenvolvimento Infantil, Atenção Primária à Saúde

Resumo

Objetivo: Identificar fatores relacionados ao estresse parental de mulheres na gestação e primeiro mês de vida da criança. Método: Estudo longitudinal prospectivo em duas etapas. Análise de entrevistas em domicílio com 121 participantes, Escala de Estresse Gestacional e de Estresse Parental. Aplicados teste exato de Fisher, correlação de Spearman e regressão multivariada linear e logística, com p < 0,05. Resultados: A maior parcela das participantes tinha entre 18 e 35 anos, 11 a 13 anos de estudo, sem trabalho remunerado, com companheiro, geralmente o pai da criança, gestação planejada, multípara e realização do pré-natal. Na gestação, 67,8% apresentaram estresse. No primeiro mês após o nascimento do filho, a maioria teve baixo estresse parental (52,1%). Estresse parental alto apresentou correlação com algum estresse gestacional. Planejar a gestação diminuiu o estresse parental. Conclusão: Estresse gestacional e parental no primeiro mês de vida da criança foram correlacionados e o planejamento da gestação constituiu fator de diminuição dos níveis de estresse. Ações oportunas para reduzir o estresse parental são fundamentais para a parentalidade e saúde integral da criança.

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Publicado

2023-03-31

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Ribeiro, C. S. Z., Gondim, E. C., Scorzafave, L. G. D. S., Gomes-Sponholz, F. A., Santos, D. D. dos, & Mello, D. F. de. (2023). Estresse parental na gestação e maternidade*. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 57, e20220351. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0351en