Comunicação oral com pacientes hematológicos: comportamentos facilitadores e bloqueadores
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-62341997000100005Palavras-chave:
Comunicação, Enfermagem, Relações enfermeira-pacienteResumo
Neste estudo descritivo, adotamos o modelo de FORREST (1983) para categorização das emissões orais dos elementos da equipe de enfermagem ao prestarem assistência a pacientes hematológicos com alterações oncológicas. Buscando identificar a freqüência das categorias facilitadoras(F) e bloqueadoras(B) da comunicação, bem como de suas subcategorias, observamos, com o registro em vídeo, as interações entre 8 pacientes e 14 membros da equipe de Enfermagem de um Hospital Escola da cidade de Ribeirão Preto-SP. Registramos 8822 categorias sendo 56,9% facilitadoras(F). Dentre estas as mais freqüentes foram: dando informações (50,3%) clarificando (28,0%) e reconhecendo presença (11,2%). Das bloqueadoras(B), as mais frequentes foram: questões fechadas (64,6%), aconselhamento (13,9%) e aprovando ou concordando (10%). As demais subcategorias (F e B) obtiveram freqüências inferiores a 4,5%. Sugerimos maior emprego das outras categorias facilitadoras e, em situações especiais, o uso de questões fechadas. Acreditamos ser fundamental para o aprofundamento da relação equipe de enfermagem-pacientes a redução da subcategoria aconselhamento e aprovações da forma como vêm sendo empregados.Downloads
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Publicado
1997-04-01
Edição
Seção
Artigos Originais
Licença
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Como Citar
Carvalho, E. C. de, Bachion, M. M., & Braga, M. R. (1997). Comunicação oral com pacientes hematológicos: comportamentos facilitadores e bloqueadores . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 31(1), 68-79. https://doi.org/10.1590/S0080-62341997000100005