Tuberculose: tratamento supervisionado nas Coordenadorias de Saúde Norte, Oeste e Leste do Município de São Paulo

Autores

  • Elisangela Martins de Queiroz Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Maria Rita Bertolozzi Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000200030

Palavras-chave:

Tuberculose, Terapia diretamente observada, Recusa do paciente ao tratamento, Equipe de assistência ao paciente

Resumo

O estudo objetivou analisar potencialidades e limites da estratégia do Tratamento Diretamente Supervisionado (DOTS), sob o ponto de vista de pacientes e trabalhadores de Unidades Básicas de Saúde das Coordenadorias Norte, Oeste e Leste, do Município de São Paulo. Os depoimentos foram coletados, após consentimento livre e esclarecido, e decodificados por meio de técnica de análise de discurso. Tomando-se como referencial teórico a Teoria da Determinação Social do Processo Saúde-Doença, de modo geral, identificou-se que o DOTS possibilita a criação de vínculo e que a adesão ao tratamento se associa à necessidade de volta ao trabalho. Os limites identificados foram: o não envolvimento dos profissionais no tratamento e a irregular distribuição de incentivos. Os achados revelam que a adesão ao tratamento transcende o âmbito biológico e individual, apontando-se como fundamental que os trabalhadores de saúde reconheçam os pacientes como portadores de necessidades, que não se restringem ao tratamento da tuberculose.

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Publicado

2010-06-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Queiroz, E. M. de, & Bertolozzi, M. R. (2010). Tuberculose: tratamento supervisionado nas Coordenadorias de Saúde Norte, Oeste e Leste do Município de São Paulo. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 44(2), 453-461. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000200030