Quem mandou ficar velho e morar na rua?

Autores

  • Ana Cristina Passarella Brêtas Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Enfermagem
  • João Fernando Marcolan Universidade Federal de São Paulo; Departamento de Enfermagem
  • Anderson da Silva Rosa Universidade Federal de São Paulo
  • Flávia Saraiva Leão Fernandes Universidade Federal de São Paulo
  • Milena Veiga Raizer Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000200033

Palavras-chave:

Idoso, Sem-teto, Envelhecimento, Pobreza, Saúde pública

Resumo

Esta pesquisa é um estudo de caso qualitativo, e integra o estudo Envelhecimento, saúde e trabalho. Esse recorte teve por objetivo conhecer o significado do envelhecimento na rua para um idoso em situação de rua. A narrativa foi trabalhada à luz dos eixos temáticos: história do envelhecimento e história de vida na rua. Depreendemos que a rua quase sempre é um ambiente hostil para o idoso. Não garante condições básicas de vida, interferindo na saúde mental das pessoas que nela são obrigadas a viver, particularmente o idoso. A rua, por não mostrar possibilidades de saída, aliada às condições de vida do idoso em situação de rua leva a um processo gradual da perda da autoestima, interferindo sobremaneira no autocuidado. Acrescido a essas questões, constatamos que o comprometimento da capacidade funcional coloca em risco a sobre/vida do idoso em situação de rua.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2010-06-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Brêtas, A. C. P., Marcolan, J. F., Rosa, A. da S., Fernandes, F. S. L., & Raizer, M. V. (2010). Quem mandou ficar velho e morar na rua?. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 44(2), 476-481. https://doi.org/10.1590/S0080-62342010000200033