Eventos adversos em Unidade de Terapia Intensiva: percepção dos enfermeiros sobre a cultura não punitiva

Autores

  • Carla Matilde Claro Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Daniella Vianna Correa Krocockz Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto
  • Maria Cecília Toffolleto Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Escola de Enfermagem; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem na Saúde do Adulto
  • Kátia Grillo Padilha Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento Enfermagem Médico Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100023

Palavras-chave:

Unidades de Terapia Intensiva, Medidas de segurança, Enfermagem

Resumo

A cultura de segurança nas unidades de terapia intensiva (UTI) pressupõe a abordagem não-punitiva dos eventos adversos (EA), porém questiona-se a sua existência segundo a percepção dos enfermeiros. Foram objetivos do estudo: caracterizar os sistemas de notificação de EA; verificar a freqüência dos eventos e conseqüências para os profissionais; verificar o grau de segurança dos enfermeiros para notificá-los. Estudo descritivo, com questionário respondido por 70 enfermeiros, em 2007, seguido da análise descritiva dos dados. A maioria dos enfermeiros (70,0%) referiu-se à existência de um sistema de notificação de EA nas instituições onde atuam. A ocorrência de EA algumas e várias vezes foram citadas por 51,4% e 28,6% dos enfermeiros, respectivamente. Para 74,3% da amostra, a punição ocorre às vezes e sempre, predominando a advertência verbal (49,0%). A maioria (74,3%) referiu sentir-se seguro e totalmente seguro para notificar um EA. Conclui-se que a cultura punitiva ainda persiste nas UTIs.

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Publicado

2011-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Claro, C. M., Krocockz, D. V. C., Toffolleto, M. C., & Padilha, K. G. (2011). Eventos adversos em Unidade de Terapia Intensiva: percepção dos enfermeiros sobre a cultura não punitiva. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 45(1), 167-172. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100023