Associação entre os modos de enfrentamento e as variáveis sociodemográficas de pessoas em hemodiálise crônica
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000500006Palavras-chave:
Diálise renal, Insuficiência renal crônica, Adaptação psicológica, Cuidados de enfermagemResumo
Este é um estudo seccional que objetiva verificar a associação entre os modos de enfrentamento das pessoas em hemodiálise crônica e as variáveis sociodemográficas. Foram utilizados um instrumento semiestruturado e o Inventário de Estratégias de Enfrentamento de Folkman e Lazarus. A amostra constituiu-se por 107 adultos, predominantemente do sexo masculino (62,4%), em hemodiálise ambulatorial há mais de seis meses. Os modos de enfrentamento mais referidos foram relacionados ao fator reavaliação positiva (enfrentamento focado na emoção); sendo que os escores médios mais elevados foram para as mulheres em todos os fatores e para as pessoas que expuseram ter companheiro, morar com familiares e ter apoio no tratamento; e foram comuns os maiores escores para os fatores confronto, autocontrole e suporte social. O conhecimento dos modos de enfrentamento prepara o enfermeiro para reforçar ou buscar, junto às pessoas em hemodiálise, a escolha de modos de enfrentamento positivos e propor ações que permitam o desenvolvimento dos mecanismos adaptativos do paciente.Downloads
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Publicado
2011-10-01
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Artigo Original
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Como Citar
Bertolin, D. C., Pace, A. E., Kusumota, L., & Haas, V. (2011). Associação entre os modos de enfrentamento e as variáveis sociodemográficas de pessoas em hemodiálise crônica. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 45(5), 1070-1076. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000500006