Vulnerabilidade de mulheres em união heterossexual estável à infecção pelo HIV/Aids: estudo de representações sociais
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000200012Palavras-chave:
Mulheres, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Gênero e saúde, Vulnerabilidade em saúdeResumo
O artigo discute as representações sociais de mulheres em união heterossexual estável no que diz respeito à vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS. Os dados foram produzidos pela associação livre de palavras e constituem recorte de uma pesquisa fundamentada na Teoria das Representações Sociais desenvolvida com mulheres soronegativas para o HIV, da capital e interior da Bahia. A análise fatorial de correspondência revelou significância para as variáveis: procedência, escolaridade e tempo de união estável. A aceitação à traição emergiu como fator de vulnerabilidade para respondentes com 1-5 anos de união estável do interior. Mulheres da capital com 6-10 anos de união estável representam a monogamia como forma de prevenção. Mulheres com maior tempo de união e nível escolar básico representam-se como invulneráveis, contrárias as que têm 1-5 anos de união e escolaridade mediana. Os resultados indicam a necessidade de mais ações com o objetivo de desnaturalizar as coerções sócio-culturais que geram representações e aproximam mulheres em união estável da AIDS.Downloads
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Publicado
2012-04-01
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Como Citar
Rodrigues, L. S. A., Paiva, M. S., Oliveira, J. F. de, & Nóbrega, S. M. da. (2012). Vulnerabilidade de mulheres em união heterossexual estável à infecção pelo HIV/Aids: estudo de representações sociais. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(2), 349-355. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000200012