Brincar no hospital: subsídios para o cuidado de enfermagem

Autores

  • Maria Cândida de Carvalho Furtado Universidade de São Paulo; Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto; Hospital das Clínicas; Clínica Pediátrica
  • Regina Aparecida Garcia Lima Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62341999000400007

Palavras-chave:

Jogo e brinquedos, Criança hospitalizada, Enfermagem pediátrica

Resumo

Brincar é uma das atividades essenciais para o desenvolvimento físico, emocional e social da criança. Apesar da reconhecida importância desta atividade, durante o processo de hospitalização ela é pouco valorizada, conseqüentemente não se encontra entre as ações terapêuticas previstas. O objetivo deste trabalho é discutir princípios teóricos e práticos para subsidiar a utilização do brincar/brinquedo na assistência às crianças hospitalizadas. A coleta de dados empíricos foi realizada através da observação participante de 11 crianças internadas numa unidade pediátrica de um hospital de ensino do interior do Estado de São Paulo. Identificamos que o ato de brincar tem repercussões na criança, enfermeira e hospital. Para a criança não bloqueia o desenvolvimento; ajuda-a na compreensão do que ocorre consigo e a liberar temores, tensões, ansiedade e frustração; promove satisfação, diversão e espontaneidade e possibilita que converta experiências que deveria suportar passivamente em desempenho ativo. Para a enfermeira é um instrumento de intervenção e uma forma de comunicação, possibilitando detectar a singularidade de cada criança. Quanto ao hospital, altera a visão corrente de que é apenas espaço de dor e sofrimento.

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Publicado

1999-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Furtado, M. C. de C., & Lima, R. A. G. (1999). Brincar no hospital: subsídios para o cuidado de enfermagem. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 33(4), 364-369. https://doi.org/10.1590/S0080-62341999000400007