A gênese e o desenvolvimento histórico do ensino de enfermagem no Brasil

Autores

  • Tatiana Gabriela Brassea Galleguillos Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva
  • Maria Amélia de Campos Oliveira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342001000100013

Palavras-chave:

Enfermagem, Educação em enfermagem, Enfermagem (Brasil)

Resumo

Buscou-se reconstruir a história do ensino de enfermagem no Brasil desde a criação da Escola de Enfermagem Anna Nery, em 1922, através de seus programas de ensino, de 1923, 1926 e 1949, e dos currículos mínimos para o ensino de enfermagem no país, de 1962, 1972 e 1994. Apesar da enfermagem moderna no Brasil ter sido instituída para formar enfermeiras para atuar em saúde pública, desde o início a formação foi centrada no espaço hospitalar e voltada para o estudo sistemático das doenças, sem priorizar as questões vinculadas à saúde pública. Mesmo o currículo mínimo de 1994, construído coletivamente a partir de uma proposta contra-hegemônica, preservou a subdivisão em especialidades médicas, própria do modelo flexneriano. Verifica-se que continua presente o modelo biomédico, individualizado e hospitalocêntrico que marcou o ensino de enfermagem desde as suas origens no Brasil, e que a formação não está voltada para as necessidades de saúde da população, sendo portanto antagônica aos pressupostos da Saúde Coletiva.

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Publicado

2001-03-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Galleguillos, T. G. B., & Oliveira, M. A. de C. (2001). A gênese e o desenvolvimento histórico do ensino de enfermagem no Brasil. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 35(1), 80-87. https://doi.org/10.1590/S0080-62342001000100013