O convivio com a dor: um enfoque existencial

Autores

  • Luciane Maximiliano Sanches USP; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
  • Magali Roseira Boemer USP; Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342002000400013

Palavras-chave:

Dor, Fenomenologia

Resumo

No cotidiano de um hospital, em meu sendo-enfermeira, cuidando de pacientes com dor, essa mostrou-se a mim para além de uma esfera biológica, inserindo-se em uma dimensão existencial. Deste conviver, algo me inquietou e senti necessidade de compreender essas pessoas em situação de dor passando a questionar: como a pessoa compreende a sua dor? Qual o significado de vivenciar situações dolorosas em sua cronicidade? . Na tentativa de encontrar um caminho para tal compreensão, busquei por algumas idéias da fenomenologia. Foram realizadas entrevistas individuais, fundamentada na questão norteadora: "Como vem sendo para o (a) senhor (a) o convívio com a dor? Conte-me sobre isto". Após análise, pude compreender que a dor é uma forma de estreitamento do horizonte de possibilidades, de transformações na existência. Não é somente o corpo físico que se encontra doente, mas a vida em suas várias dimensões ficam afetadas, fundamentalmente no que se refere ao mundo familiar, do trabalho e da auto-relação.

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Publicado

2002-12-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Sanches, L. M., & Boemer, M. R. (2002). O convivio com a dor: um enfoque existencial. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 36(4), 386-393. https://doi.org/10.1590/S0080-62342002000400013