O processo de trabalho na assistência ao parto em Londrina-PR

Autores

  • Thelma Malagutti Sodré UEL; Departamento de Enfermagem
  • Rúbia Aparecida Lacerda USP; Escola de Enfermagem; Departamento Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000100011

Palavras-chave:

Enfermagem obstétrica, Trabalho de parto, Processos de enfermagem

Resumo

Neste estudo investigamos a assistência ao trabalho de parto no município de Londrina-PR, sob o recorte da decisão dos profissionais em prescrever jejum, enema e tricotomia. Os dados foram colhidos em cinco instituições, por meio de entrevistas com dez médicos obstetras, oito enfermeiras e uma obstetriz, em 2000. As entrevistas foram interpretadas por meio da análise do discurso, extraindo-se frases temáticas. O referencial teórico utilizado foi o materialismo histórico e dialético. A análise das frases identificou o processo de trabalho dessa assistência com seus elementos constituintes. O médico é o principal agente e único com poder de decisão. Tal poder é reforçado pelos instrumentos identificados - a prescrição médica, o trabalho das enfermeiras e o local de prática: o hospital. O saber que embasa essa prática é o modelo clínico, representado pelas intervenções não individualizadas que atendem antes às necessidades dos agentes do que às do seu objeto (a parturiente).

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Publicado

2007-03-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Sodré, T. M., & Lacerda, R. A. (2007). O processo de trabalho na assistência ao parto em Londrina-PR. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 41(1), 82-89. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000100011