Rede social e promoção da saúde dos "descartáveis urbanos"

Autores

  • Eduardo Sodré de Souza Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Sandra Regina Vilchez da Silva Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública
  • Ana Maria Caricari Universidade de São Paulo; Faculdade de Saúde Pública

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000500012

Palavras-chave:

Sem-teto, Promoção da saúde, Redes comunitárias, Condições sociais

Resumo

Com a aceleração da globalização, uma parcela da população ficou excluída do trabalho e dos bens e serviços de nossa sociedade, observando-se o aumento significativo das pessoas em situação de rua. As instituições que atendem à população adulta em situação de rua, no centro da cidade de São Paulo foram diagnosticadas. Seus objetivos, ações desenvolvidas e a articulação entre tais instituições foram diagnosticados. A hipótese é que a realidade atual é formada por práticas isoladas, assistencialistas, centralizadas que sustentam e cronificam a situação de rua. Por meio da metodologia participativa, observou-se uma mudança gradativa desse modelo para a emancipação do sujeito, embora haja ainda a imposição do saber técnico e de seus valores, o que abafa a voz dessa população. A formação de uma rede social pautada em ações intersetoriais, na perspectiva da Promoção da Saúde, é uma possibilidade na construção e gestão de políticas públicas inovadoras.

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Publicado

2007-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Souza, E. S. de, Silva, S. R. V. da, & Caricari, A. M. (2007). Rede social e promoção da saúde dos "descartáveis urbanos". Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 41(spe), 810-814. https://doi.org/10.1590/S0080-62342007000500012