Saúde mental, direitos, cidadania: o escritório de advocacia como agência para inclusão social

Autores

  • Taia Duarte Mota USP; Escola de Enfermagem; área de concentração Materno-Infantil e Psiquiátrica
  • Sônia Barros Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Psiquiátrica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342008000200002

Palavras-chave:

Saúde mental, Desinstitucionalização, Direitos humanos

Resumo

A Reforma Psiquiátrica discute questões relacionadas à inclusão dos loucos no mundo, tomando como projeto principal a construção da cidadania, ante a reconstrução dos Direitos, reconhecendo que os doentes mentais se encontram em condição de exclusão, pela própria condição, pelo trabalho e fragilidade social. O Centro de Atenção Psicossocial Professor Luiz da Rocha Cerqueira pretende interferir na condição de excluído do doente mental, por meio de projetos, entre eles o Escritório, que é um dispositivo de agenciamento social, promotor de alianças, que proporciona a possibilidade de os indivíduos atingirem patamares cada vez mais elevados de gerenciamento de suas vidas. Este estudo teve como objetivos principais caracterizar o usuário do Escritório e verificar a importância dessa intervenção para eles. Foram realizadas entrevistas com quatro usuários, os quais avaliaram o serviço, compreendendo que ele facilita a inserção no mundo dos direitos e, portanto, pode ser considerado como importante tecnologia em saúde mental.

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Publicado

2008-06-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Mota, T. D., & Barros, S. (2008). Saúde mental, direitos, cidadania: o escritório de advocacia como agência para inclusão social. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 42(2), 220-226. https://doi.org/10.1590/S0080-62342008000200002