Estomas em neonatologia: um resgate da memória materna

Autores

  • Andréia Cascaes Cruz Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica
  • Margareth Angelo Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Psiquiátrica

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000600004

Palavras-chave:

Recém-nascido, Estomas cirúrgicos, Mães, Enfermagem neonatal, Família

Resumo

O panorama da produção científica no que concerne à família e estomas é carente de estudos sobre o tema, em especial sobre a experiência no período neonatal da criança. O presente estudo teve como objetivo geral compreender a experiência da mãe que tem um filho estomizado durante o período neonatal ou durante o tempo de internação em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Utilizando a História Oral como referencial metodológico, foram realizadas entrevistas com nove mães. O resgate das memórias individuais possibilitou a construção da memória coletiva, organizada em quatro temas: sonhos versus realidade, proteção perdida, na companhia do medo e é preciso exercer a maternidade. Os resultados permitem uma reflexão sobre a importância de medidas mais eficazes que contribuam para autonomia e alívio do sofrimento da mãe na UTIN, em que a assistência de enfermagem possa ser orientada pelos princípios do Cuidado Centrado na Família.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Cruz, A. C., & Angelo, M. (2012). Estomas em neonatologia: um resgate da memória materna . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(6), 1306-1312. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000600004