Influências, crenças e práticas no autocuidado das puérperas

Autores

  • Daniele Ferreira Acosta Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande; Escola de Enfermagem
  • Vera Lucia de Oliveira Gomes Universidade Federal do Rio Grande. Rio Grande; Escola de Enfermagem
  • Nalú Pereira da Costa Kerber Universidade Federal do Rio Grande; Escola de Enfermagem
  • Cesar Francisco Silva da Costa Universidade Federal do Rio Grande; Escola de Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000600007

Palavras-chave:

Período pós-parto, Autocuidado, Fatores culturais, Enfermagem materno-infantil, Educação em saúde

Resumo

Objetivou-se neste estudo exploratório-descritivo conhecer as crenças, influências e práticas que permeiam o autocuidado das mulheres no puerpério. Foram informantes quinze puérperas de Rio Grande-RS. Colheram-se os dados em setembro e outubro de 2010, com entrevistas semiestruturadas, realizadas entre quinze e trinta dias pós-parto. Adotou-se a análise temática para o tratamento dos dados. Fundamentadas no cuidado/autocuidado durante o puerpério, o qual provinha da orientação familiar realizada em âmbito doméstico, delinearam-se duas categorias: uma referente a restrições, aquilo que devia ser evitado por gerar malefícios; outra envolvendo incentivos, ou seja, práticas que traziam benefícios à puérpera ou ao recém-nascido. Este estudo mostra a importância dos profissionais terem consciência a respeito da quarentena, pois é uma herança cultural que ainda perdura nos dias atuais. Concluiu-se que o saber popular é muito valorizado por essas mulheres e, embora careça de embasamento científico, não se mostrou como desencadeador de problemas ao binômio mãe-bebê.

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Publicado

2012-12-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Acosta, D. F., Gomes, V. L. de O., Kerber, N. P. da C., & Costa, C. F. S. da. (2012). Influências, crenças e práticas no autocuidado das puérperas . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 46(6), 1327-1333. https://doi.org/10.1590/S0080-62342012000600007