Vivendo o acidente vascular encefálico agudo: significados da doença para pessoas hospitalizadas

Autores

  • Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva Hospital Geral de Fortaleza
  • Consuelo Helena Aires de Freitas Universidade Estadual do Ceará
  • Maria Salete Bessa Jorge Universidade Estadual do Ceará
  • Zuíla Maria de Figueiredo Carvalho Universidade Federal do Ceará; Departamento de Enfermagem
  • Thereza Maria Magalhães Moreira Universidade Estadual do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0080-62342013000200013

Palavras-chave:

Acidente vascular cerebral, Hospitalização, Cuidados de enfermagem, Relações interpessoais

Resumo

Objetivou-se compreender o significado da experiência vivenciada pela pessoa adoecida por acidente vascular encefálico agudo. Trata-se de estudo qualitativo, fundamentado nos pressupostos teóricos do interacionismo simbólico, realizado em uma unidade especializada no tratamento de acidente vascular encefálico de um hospital terciário, situado na cidade de Fortaleza, CE. Participaram do estudo 10 pacientes. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista aberta e os dados foram organizados e analisados segundo a técnica de enunciação. Cumpriram-se todos os aspectos éticos. O significado da experiência de adoecimento foi construído com base na percepção dos sentimentos surgidos durante a hospitalização, caracterizados por medo da morte e das sequelas da doença; tristeza pelo distanciamento do lar; alívio, ao evidenciar-se melhora do quadro clínico, e desejo de mudança dos hábitos de vida. Apreendeu-se que a experiência de adoecimento por acidente vascular encefálico é complexa, e nela os significados são elaborados com base em sentimentos, ações e comportamentos dos sujeitos.

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Publicado

2013-04-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Maniva, S. J. C. de F., Freitas, C. H. A. de, Jorge, M. S. B., Carvalho, Z. M. de F., & Moreira, T. M. M. (2013). Vivendo o acidente vascular encefálico agudo: significados da doença para pessoas hospitalizadas. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 47(2), 362-368. https://doi.org/10.1590/S0080-62342013000200013