Estrutura e fluxo da rede de saúde como possibilidade de mudança nos serviços de atenção psicossocial

Autores

  • Milena Hohmann Antonacci Universidade de Sao Paulo; Escola Enfermagem de Ribeirao Preto
  • Luciane Prado Kantorski Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Enfermagem
  • Janaina Quinzen Willrich Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Enfermagem
  • Carmen Terezinha Leal Argiles Universidade Federal de Pelotas
  • Valeria Cristina Chistello Coimbra Universidade Federal de Pelotas; Faculdade de Enfermagem
  • Valquiria de Lourdes Machado Bielemann Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/reeusp.v47i4.78039

Palavras-chave:

Avaliação em saúde, Serviços de Saúde Mental, Reforma dos Serviços de Saúde, Saúde mental

Resumo

As mudanças na atenção à saúde mental exigem novas formas de estruturar e transitar nas redes de saúde. Objetiva-se entender de que forma os trabalhadores avaliam a estrutura da rede na qual estão inseridos e como se utilizam dela como instrumento para a reabilitação psicossocial. Trata-se de um recorte qualitativo da pesquisa Redes que reabilitam – avaliando experiências inovadoras de composição de redes de atenção psicossocial . Foram analisadas entrevistas dos seis trabalhadores do Serviço Residencial Terapêutico de Alegrete e quatro diários de campo. Os resultados apontam para a transversalidade da rede, as relações entre seus diferentes dispositivos, as alianças para efetivação do cuidado em liberdade, a responsabilização para com os usuários e as relações entre os moradores e os trabalhadores no espaço serviço/casa. Conclui-se que na rede de Alegrete existem espaços que favorecem os fluxos entre os sujeitos envolvidos, tornando o trabalho objeto de pensamento e transformação.

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Publicado

2013-08-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Antonacci, M. H., Kantorski, L. P., Willrich, J. Q., Argiles, C. T. L., Coimbra, V. C. C., & Bielemann, V. de L. M. (2013). Estrutura e fluxo da rede de saúde como possibilidade de mudança nos serviços de atenção psicossocial. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 47(4), 891-898. https://doi.org/10.1590/reeusp.v47i4.78039