O existir da enfermagem cuidando na terminalidade da vida: um estudo fenomenológico
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000100004Resumo
Ao cuidar do paciente oncológico em seu processo de terminalidade de vida, a enfermagem experiencia as situações de sofrimento ante a angústia do outro. Este estudo teve como objetivo compreender o sentido e o significado atribuídos, pelos profissionais de enfermagem, ao cuidado paliativo oncológico hospitalar. Trata-se de uma pesquisa fenomenológica, embasada no pensar heideggeriano, realizada com 13 profissionais de enfermagem, atuantes em Ala Oncológica hospitalar, por meio de entrevistas semiestruturadas, que foram analisadas, segundo os passos preconizados por Josgrilberg. Da compreensão da linguagem dos sujeitos, emergiram duas temáticas ontológicas: Sentindo satisfação e amor no cuidado ofertado e Sentindo revolta e impotência frente à terminalidade. Depreendemos que trabalhar em Ala Oncológica é algo gratificante para esses profissionais, mas acarreta sofrimento físico e mental, proveniente de sentir-se impotente ante ao processo morte-morrer. Assim, evidenciamos que os profissionais da enfermagem necessitam ser reconhecidos como seres humanos e, como tais, também merecedores de cuidados.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Downloads
Publicado
2014-02-01
Edição
Seção
Artigo Original
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Como Citar
Almeida, C. S. L. de, Sales, C. A., & Marcon, S. S. (2014). O existir da enfermagem cuidando na terminalidade da vida: um estudo fenomenológico . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 48(1), 34-40. https://doi.org/10.1590/S0080-623420140000100004