Crítica à teoria dos stakeholders como função-objetivo corporativa

Autores

  • Alexandre Di Miceli da Silveira USP; FEA
  • Claudia Emiko Yoshinaga USP; FEA
  • Paulo da Rocha Ferreira Borba USP; FEA

DOI:

https://doi.org/10.5700/issn.2177-8736.rege.2005.36508

Palavras-chave:

Teoria de equilíbrio dos stakeholders, maximização da riqueza dos acionistas, governança corporativa, modelos de gestão, função-objetivo da corporação

Resumo

No cerne das discussões sobre a concepção de modelos de gestão e de governança corporativa estão questões básicas que precisam ser respondidas por qualquer corporação, tais como: qual a função da empresa? Quais devem ser os critérios para a tomada de decisão e a avaliação de desempenho? Duas funções-objetivo da corporação destacam-se na literatura de Administração de empresas: a teoria da maximização da riqueza dos acionistas e a teoria de equilíbrio dos interesses dos públicos afetados pela companhia (stakeholders). O presente trabalho aborda de maneira crítica a teoria dos stakeholders, apresentando suas origens, conceitos, aspectos positivos e negativos e comparando-a com a teoria da maximização da riqueza dos acionistas. A análise expõe fragilidades conceituais da teoria dos stakeholders, que levam à consideração da teoria da maximização da riqueza dos acionistas como a função-objetivo da corporação mais robusta conceitualmente para o alcance de maior bem-estar social, a maximização da produtividade e eficiência da companhia e uma melhor avaliação do desempenho dos administradores.

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Publicado

2005-03-01

Edição

Seção

Finanças

Como Citar

Crítica à teoria dos stakeholders como função-objetivo corporativa . (2005). REGE Revista De Gestão, 12(1), 33-42. https://doi.org/10.5700/issn.2177-8736.rege.2005.36508