Crescimento e Estruturação das Firmas: A Formação dos Conglomerados do Setor Elétrico Brasileiro.
Palavras-chave:
Setor elétrico, Crescimento da Firma, Custos de Transação, ConglomeradosResumo
O setor elétrico brasileiro passou por duas expressivas reformas institucionais. A primeira, em 1996, tinha como objetivo introduzir a competição no segmento de geração, e criou o segmento de comercialização, além de aumentar a participação do capital privado, via privatizações. A segunda, em 2004, tentou corrigir os erros da primeira, que culminaram com o racionamento em 2001, e aumentou a participação do Estado no setor. Paralelamente, é possível observar que, nos últimos anos, muitas grandes empresas vêm se estruturando em conglomerados. Assim, o objetivo deste artigo é analisar o movimento de crescimento e estruturação das empresas do setor elétrico brasileiro. Este é um trabalho teórico-empírico, que utilizou dados primários e secundários. Os dados primários foram obtidos a partir de entrevistas semiestruturadas com sete stakehorlders que ocupam cargos estratégicos em diversas organizações do setor e em instituições ligadas a ele diretamente. O tipo de análise é, em razão das característica subjetiva dos dados, interpretativo. O artigo mostra que nas empresas analisadas o movimento de crescimento é de natureza defensiva, por causa da estrutura de governança vigente. Nesse sentido, as empresas realizam integração vertical via contratos com empresas do mesmo grupo econômico. De forma geral, os indutores do crescimento são externos, especialmente a estrutura de governança do setor elétrico. A principal contribuição do artigo é mostrar que o ambiente institucional também é um importante indutor do crescimento das empresas.Downloads
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Publicado
2014-09-03
Edição
Seção
Economia das Organizações
Como Citar
Crescimento e Estruturação das Firmas: A Formação dos Conglomerados do Setor Elétrico Brasileiro. (2014). REGE Revista De Gestão, 21(3), 343-359. https://revistas.usp.br/rege/article/view/99947