Áreas de endemismo: as espécies vivem em qualquer lugar, onde podem ou onde historicamente evoluíram?

Autores

  • Márcio Bernardino DaSilva Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Exatas e da Natureza. Departamento de Sistemática e Ecologia

DOI:

https://doi.org/10.7594/revbio.07.03

Palavras-chave:

Vicariância, dispersão, Biogeografia Histórica, isolamento, PAE.

Resumo

Áreas de endemismo (AE) são coincidências entre distribuições geográficas de espécies e hipóteses de eventos comuns de restrição para parte de uma biota. Vários tipos de processos históricos podem causar esta restrição, como eventos orogenéticos, flutuações climáticas, mudanças na fisionomia vegetal ou o surgimento de barreiras geográficas. Sua delimitação não é trivial a partir de distribuições reais de espécies, necessitando de análises numéricas, além da inclusão da relação filogenética entre as espécies envolvidas, (já que as AEs são hipóteses históricas), assim como a inclusão de evidências geográficas e avaliação de zonas de transição. Apesar de sua importância para a regionalização biogeográfica e para as estratégias de conservação, as AEs têm sido pouco estudadas, revelando a necessidade de estudos futuros de perfil interdisciplinar na Biogeografia.

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Publicado

2018-04-23

Como Citar

DaSilva, M. B. (2018). Áreas de endemismo: as espécies vivem em qualquer lugar, onde podem ou onde historicamente evoluíram?. Revista Da Biologia, 7(1), 12-17. https://doi.org/10.7594/revbio.07.03