A antiguidade tardia, a queda do Império romano e o debate sobre o "fim do mundo antigo"

Autores

  • Carlos Augusto Ribeiro Machado University of Saint Andrews

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2015.105844

Palavras-chave:

Antiguidade tardia, Império romano, historiografia

Resumo

A Antiguidade tardia está hoje consolidada seja como campo de estudos ou como um período histórico. No entanto, desde sua concepção até a sua “explosão”, para usarmos uma expressão de Andrea Giardina, esta periodização colocou questões historiográficas de imensa importância que permanecem pouco exploradas. Ao chamar a atenção de estudiosos e leitores em geral para as continuidades entre o mundo antigo e o período que o seguiu, a Antiguidade tardia deixa de lado importantes questões que eram fundamentais para uma historiografia mais tradicional e que continuam relevantes como o problema da assim chamada queda do Império romano. Neste artigo, pretendemos discutir estas questões, levando em considerações os importantes desenvolvimentos observados nas últimas décadas.

 

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Biografia do Autor

  • Carlos Augusto Ribeiro Machado, University of Saint Andrews

    Formado em História pela Universidade Federal Fluminense, mestre em História Econômica pela Universidade de São Paulo e doutor em História Antiga pela Universidade de Oxford, Inglaterra. Professor (lecturer) de História Antiga na School of Classics da Universidade de Saint Andrews, Escócia. Diretor do Centro de Estudos sobre a Antiguidade Tardia da Universidade de Saint Andrews

     

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Publicado

2015-12-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

MACHADO, Carlos Augusto Ribeiro. A antiguidade tardia, a queda do Império romano e o debate sobre o "fim do mundo antigo". Revista de História, São Paulo, n. 173, p. 81–114, 2015. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2015.105844. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/105844.. Acesso em: 2 mar. 2025.