A weberianização do mundo

Autores

  • Sérgio da Mata Universidade Federal de Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.115464

Palavras-chave:

Weber, Racionalização do mundo, Política

Resumo

(primeiro parágrafo da resenha)

Uma das mais sedutoras teses presentes na obra madura de Max Weber é a que postula um processo geral, inexorável, de “racionalização do mundo”. Vista de uma perspectiva brasileira, não é preciso dizer o quão ambiciosa, até mesmo quimérica, tal tese pode parecer. O virtual emperramento do nosso sistema político desde as grandes manifestações de junho de 2013 – com sua recusa explícita dos partidos e a denegação do direito de ir e vir como estratégia privilegiada de pressão dos grupos à margem (direita ou esquerda, pouco importa) do poder –, o caos das contas e da saúde pública, a recusa em aceitar como fato o caráter finito dos recursos naturais, os níveis alarmantes de violência interpessoal, a crise de legitimidade de uma presidente recém-eleita, o autismo generalizado, tudo isso sugere que a filosofia weberiana da história tem lá os seus limites.

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Biografia do Autor

  • Sérgio da Mata, Universidade Federal de Ouro Preto

    Professor do Departamento de História do Instituto de Ciências Humanas e Sociais

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Publicado

2016-06-30

Edição

Seção

Resenhas

Como Citar

MATA, Sérgio da. A weberianização do mundo. Revista de História, São Paulo, n. 174, p. 423–432, 2016. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2016.115464. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/115464.. Acesso em: 26 dez. 2024.