Intelectuais, direitas e a censura de diversões públicas na ditadura: tensões, acomodações e ambivalências (1967-1985)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2021.167428

Palavras-chave:

intelectuais, censura, ditadura civil-militar, Conselho Federal de Cultura, políticas culturais

Resumo

O objetivo deste artigo é investigar o debate sobre a censura de diversões públicas produzido pelos intelectuais atuantes no interior do Ministério da Educação e Cultura entre 1967 e 1985. Ao longo da ditadura, é possível observar três movimentos do CFC em torno do tema: a crítica às ações da censura até 1968; o projeto de censura cultural, encaminhado por Gilberto Freyre, em 1975; e, por fim, o debate sobre a censura durante a transição democrática. Nesses três momentos, houve intensa discussão sobre a legitimidade da censura e qual seria o posicionamento de um colegiado dedicado à cultura sobre o tema. A atuação de um grupo ideologicamente heterogêneo de intelectuais de direita gerou tensões constantes no interior do Conselho sobre o tema se tornando um fator de desagregação interna. 

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Biografia do Autor

  • Tatyana de Amaral Maia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

    Pós-Doutorado em História (Universidade do Porto, Portugal), Professora adjunta da Escola de Humanidades, dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em História, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Bolsista de Produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, processo número 312096/2020-8. 

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Publicado

2021-03-25

Edição

Seção

DOSSIÊ: Direitas nos Estados Unidos e Brasil durante a Guerra Fria

Como Citar

MAIA, Tatyana de Amaral. Intelectuais, direitas e a censura de diversões públicas na ditadura: tensões, acomodações e ambivalências (1967-1985). Revista de História, São Paulo, n. 180, p. 1–29, 2021. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2021.167428. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/167428.. Acesso em: 17 dez. 2024.