O assassinato de Annibal Theophilo: honra literária e conflitos entre escritores no Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.174840

Palavras-chave:

Honra literária, Homens de letras, Rio de Janeiro, Assassinato, Conferência literária

Resumo

No dia 19 de junho de 1915, o poeta Annibal Theophilo foi morto, a tiros, pelo também escritor e deputado federal Gilberto Amado. O crime despertou imediato interesse no público carioca. Além do gosto por acontecimentos espetaculares, sobretudo para crimes, aquele evento estava recheado de elementos misteriosos. Ocorreu em um ambiente elegante, em plena luz do dia, envolveu dois escritores e aconteceu no final de um ilustrado evento social. Analisando alguns aspectos desse crime espetacular, este artigo argumenta ser este um crime de honra, mais precisamente, de honra literária. O trágico episódio envolvendo Annibal Theophilo e Gilberto Amado abre uma preciosa janela, pela qual se pode flagrar tanto os sentidos da distinção social construído pela via da elegância e civilidade, como expôs as diferenças entre os literatos.

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Biografia do Autor

  • Marcelo Balaban, Universidade de Brasília

    Doutor em história social pela Universidade Estadual de Campinas - Unicamp, com pós-doutorado na mesma instituição e no CESTA, centro de pesquisa ligado ao Department of History da Stanford University. Professor do Departamento de História do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília.

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Publicado

2022-01-04

Edição

Seção

Dossiê: Autoria e Autoridade entre Antigos e Modernos

Como Citar

BALABAN, Marcelo. O assassinato de Annibal Theophilo: honra literária e conflitos entre escritores no Rio de Janeiro. Revista de História, São Paulo, n. 181, p. 1–35, 2022. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.174840. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/174840.. Acesso em: 21 nov. 2024.