A escravidão na economia política

Autores

  • Antonio Penalves Rocha Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas; Departamento de História

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i120p97-108

Palavras-chave:

abolicionismo, escravidão, ideologia liberal, trabalho assalariado, economia clássica

Resumo

O artigo desmistifica certos pressupostos da ideologia liberal ainda presentes na historiografia contemporânea da escravidão, tais como o argumento da suposta carestia do trabalho escravo ou de sua incompatibilidade com mudanças tecnológicas. O autor analisa as origens da ideologia abolicionista enquanto paradigma dos fisiocratas e dos economistas clássicos. O fim da escravidão foi visto por Adam Smith e seus seguidores como condição sine qua non para o advento da livre iniciativa. A idealização do trabalho assalariado tornou-se um pressuposto da construção da utopia liberal, enquanto que para a utopia do operariado o trabalho livre somente se tornará realidade com o socialismo.

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Publicado

1989-07-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ROCHA, Antonio Penalves. A escravidão na economia política . Revista de História, São Paulo, n. 120, p. 97–108, 1989. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i120p97-108. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18595.. Acesso em: 3 maio. 2024.