Amor, sexo e moral médico-clerical na Época Moderna

Autores

  • Henrique Carneiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i132p29-42

Palavras-chave:

moralidades, medicina, contra-reforma, erotismo, castidade

Resumo

A época moderna viveu um acirramento dos controles sobre a vida cotidiana. Em Portugal, o moralismo contra-reformista caracterizou-se pelas prédicas de castidade em contraste com diversas formas de revalorização do corpo que tinham sido conhecidas no período renascentista. Os argumentos médicos passaram a ocupar um papel privilegiado na definição das normas regulamentadoras da sexualidade. O pecado foi medicalizado, a paixão condenada como doença e a luxúria tornou-se a fonte primordial de todos os males. O amor e o erotismo foram o principal alvo do moralismo moderno, no qual a Igreja e a medicina se fundiram numa empreitada conjunta de controle social.

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Publicado

1995-06-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CARNEIRO, Henrique. Amor, sexo e moral médico-clerical na Época Moderna . Revista de História, São Paulo, n. 132, p. 29–42, 1995. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i132p29-42. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/18752.. Acesso em: 27 abr. 2024.