Divulgação e internalização do neoliberalismo na Argentina: a atuação dos think tanks (1983-1999)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.190306

Palavras-chave:

Neoliberalismo, Argentina, Think tank, Direitas, IDEA

Resumo

Esse artigo visa debater as políticas de divulgação e internalização do neoliberalismo na Argentina durante as décadas de 1980 e 1990. A análise é construída a partir da atuação do think tank Instituto para el Desarrollo Empresarial de la Argentina (IDEA), buscando compreender a forma como esse elaborou estratégias para convencer a sociedade argentina, especialmente os empresários, de que a adoção do livre mercado era a solução para enfrentar a crise econômica e construir um país desenvolvido e rico. Nos anos 1990, com o governo de Menem, a Argentina vai adotar o receituário neoliberal, o qual obteve ampla aceitação social a partir de um trabalho sistemático de convencimento e internalização realizado por associações e think tanks como o IDEA.

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Biografia do Autor

  • Lidiane Elizabete Friderichs, Universidade Federal de Pelotas

    Doutora em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS), com período Sanduíche na Universidad de Buenos Aires. Professora Formadora do curso de Licenciatura em História à Distância da Universidade Aberta do Brasil/Universidade Federal de Pelotas (UAB/UFPEL), na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Participa do projeto “Configuração e crise de um novo homem para novas relações de trabalho: o caso brasileiro em perspectiva transdisciplinar e global” (com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e integra a rede Direitas, História e Memória.

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Publicado

2022-07-12

Edição

Seção

Ciência, Economia e Trabalho

Como Citar

FRIDERICHS, Lidiane Elizabete. Divulgação e internalização do neoliberalismo na Argentina: a atuação dos think tanks (1983-1999). Revista de História, São Paulo, n. 181, p. 1–27, 2022. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2022.190306. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/190306.. Acesso em: 3 dez. 2024.