“Fazer à sua custa” em busca das mercês prometidas: a iniciativa particular dos sertanistas Antônio Pires de Campos e Antônio Gomes Leite nas guerras contra os povos Jê e na criação de aldeias coloniais nos sertões de Goiás e Piauí - 1742-1751

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.197917

Palavras-chave:

Antônio Pires de Campos, Antônio Gomes Leite, sertanistas, Kayapó do Sul, Gueguê, Akroá

Resumo

Em meados do século XVIII, a expansão dos luso-brasileiros afetou os povos Jê que viviam nos sertões de Goiás e do Piauí. Para tentar conter as incursões guerreiras indígenas, a Coroa portuguesa contratou Antônio Pires de Campos e Antônio Gomes Leite visando a prática de guerras, assim como seus pactos e a criação de aldeamentos a partir da iniciativa particular, ou seja, dos sertanistas. Dessa forma, a partir dos indícios das fontes e da literatura especializada, discutimos as práticas desses homens e dos soldados indígenas que capitaneavam. Sustentamos a tese de que suas ações, para além da busca das mercês prometidas, tiveram papel direto no genocídio, na conquista de territórios e na gestão do trabalho indígena via administração; e indireto, na expansão e na consolidação das fronteiras portuguesas a partir de Goiás e de Mato Grosso.

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Biografia do Autor

  • Robert Mori, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Doutor em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atualmente realiza Estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (PPGE-UFTM).

Referências

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2023-12-01

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MORI, Robert. “Fazer à sua custa” em busca das mercês prometidas: a iniciativa particular dos sertanistas Antônio Pires de Campos e Antônio Gomes Leite nas guerras contra os povos Jê e na criação de aldeias coloniais nos sertões de Goiás e Piauí - 1742-1751. Revista de História, São Paulo, n. 182, p. 1–30, 2023. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.197917. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/197917.. Acesso em: 9 maio. 2024.