"Em defesa da família": ditadura, anticomunismo e racialização na escrita repressiva (1968-1985)

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DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.206429

Palavras-chave:

Ditadura militar, Família, Anticomunismo, Racialização, Racismo

Resumo

Amparado em documentos produzidos por agentes repressivos, o artigo demonstra a presença do discurso de “ameaça/defesa da família” durante a ditadura militar no Brasil (1968-1985). Para as comunidades de informação e segurança, a subversão comunista visava destruir a família. O tema esteve inscrito nas fontes de natureza repressiva em diferentes fases da ditadura. A politização da moral se conectava a uma tradição anticomunista e conservadora atualizada por mudanças e novos perigos percebidos naquele contexto. O texto oferece elementos para compreender os pressupostos que orientavam a escrita repressiva, bem como problematiza o modelo de família que era alvo de preocupações dos anticomunistas. Sugere a hipótese da racialização enquanto uma chave interpretativa necessária para analisar criticamente esses discursos.

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Biografia do Autor

  • Antonio Mauricio Freitas Brito, Universidade Federal da Bahia

    Doutor em História pela Universidade Federal da Bahia – UFBA. Professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFBA.

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2023-12-01

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BRITO, Antonio Mauricio Freitas. "Em defesa da família": ditadura, anticomunismo e racialização na escrita repressiva (1968-1985). Revista de História, São Paulo, n. 182, p. 1–29, 2023. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2023.206429. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/206429.. Acesso em: 3 dez. 2024.