A Sociedade Ipiranga do Rio de Janeiro: tensões e limites da emergência do associativismo abolicionista gradual no Brasil Imperial (1855-1863)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.215913

Palavras-chave:

abolicionismo, alforrias, associativismo, escravidão, espaço público

Resumo

O artigo trata da Sociedade Ipiranga (SI) do Rio de Janeiro, voltada à comemoração da independência nacional por meio da concessão de alforrias, e da sua relação com a escravidão. Procura-se compreender se havia abolicionismo nas práticas da SI e como caracterizá-lo. Em termos mais amplos, discute-se a relação entre a escravidão e a constituição do espaço público moderno no Brasil de meados do séc. XIX, avaliando-se suas potencialidades e limitações. Indicam-se ambiguidades das práticas de abolicionismo gradual da SI, seus desdobramentos em âmbito nacional e transnacional, assim como as tensões internas à associação que levaram ao fim de tais práticas, reforçadas pela intervenção do Estado, mediante a aplicação da “Lei dos entraves”, de 1860.

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Biografia do Autor

  • Danilo José Zioni Ferretti, Universidade Federal de São João del-Rei

    Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em História Social do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo – FFLCH/USP, professor do Curso de História – Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ.

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Publicado

2024-05-22

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FERRETTI, Danilo José Zioni. A Sociedade Ipiranga do Rio de Janeiro: tensões e limites da emergência do associativismo abolicionista gradual no Brasil Imperial (1855-1863). Revista de História, São Paulo, n. 183, p. 1–29, 2024. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2024.215913. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/215913.. Acesso em: 21 dez. 2024.