Crises e fronteiras na Historia Compostellana (séc. XI-XII)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2025.227298

Palavras-chave:

crise, fronteiras medievais, Galícia Medieval, Historia Compostellana, Portugal Medieval

Resumo

Neste artigo, pretende-se partir do conceito de “crise”, amplamente usado pela historiografia para analisar qualquer época, com o intuito específico de observar até que ponto sua carga histórica afeta nosso conhecimento sobre a construção de memórias do passado relativamente a acontecimentos/períodos/processos considerados traumáticos. O foco incidirá sobre os embates e disputas que atingiram o noroeste da Península Ibérica entre o final do séc. XI e começos do XII, registrados na Historia Compostellana. O exercício analítico que propomos considera o conceito clássico de “crise” e seu campo semântico nas narrativas de memória produzidas na Idade Média, mas também a transformação de seu significado depois da Revolução Francesa, que afeta a análise historiográfica.

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Biografia do Autor

  • Maria Filomena Coelho, Universidade de Brasília

    Professora Titular de História Medieval, Departamento de História, Universidade de Brasília (UnB). Bolsista PQ2, Conselho Nacional de Desenvolvimento Tecnológico e Científico – CNPq (306426/2023-4).

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Publicado

2025-11-12

Edição

n. 184 (2025)

Seção

Dossiê: A memória das Crises na Idade Média

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Copyright (c) 2025 Maria Filomena Coelho

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Como Citar

COELHO, Maria Filomena. Crises e fronteiras na Historia Compostellana (séc. XI-XII). Revista de História, São Paulo, n. 184, p. 1–21, 2025. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2025.227298. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/227298.. Acesso em: 29 dez. 2025.

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