Na querela dos folhetos: o anonimato dos autores e a supressão de questões sociais

Autores

  • Maria Cecília Lorenzini de Salles Oliveira Departamento de História - FFLCH/USP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i116p55-65

Palavras-chave:

Independência do Brasil, Folhetos, Imprensa

Resumo

(parágrafo do artigo)

A emancipação política do Brasil tem sido estudada através dos mais variados pontos de vista e dentro de diversas perspectivas metodológicas e teóricas. A maior parte da documentação referente ao assunto foi manipulada e avaliada . No entanto, muitas das questões relativas a este tema permanecem sem resposta, principalmente aquelas que se vinculam ao universo social e ideológico específico desse momento histórico. Um caminho enriquecedor, no sentido de uma compreensão mais profunda da complexa trama de relações sociais e políticas que engendrou a indepedência, pode estar na análise de um tipo muito peculiar de documentação: os jornais e os folhetos que circularam na cidade do Rio de janeiro e nos principais núcleos urbanos do país, entre 1820 e 1822.

A proposta deste artigo é a de abordar os possíveis significados da presença e da proliferação dos folhetos, produzidos no Brasil e em Portugal, na época da independência, discutindo a representatividade do folheto enquanto expressão de sujeitos políticos historicamente determi-nados.

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Publicado

1984-06-07

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

OLIVEIRA, Maria Cecília Lorenzini de Salles. Na querela dos folhetos: o anonimato dos autores e a supressão de questões sociais. Revista de História, São Paulo, n. 116, p. 55–65, 1984. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i116p55-65. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/61360.. Acesso em: 14 maio. 2024.