População e força de trabalho em uma economia agrária em mudança. A Província de São Paulo, no final da Época Colonial
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i114p21-30Palavras-chave:
Economia Agrária, Capitania de São Paulo, São Paulo ColonialResumo
(primeiro parágrafo do artigo)
Em 1765, a Capitania de São Paulo foi restaurada e seu território reunia então, os atuais territórios do Estado de São Paulo e do Paraná. O renascer dessa Capitania inscrevia-se nos planos da nova orientação mercantilista e fisiocrata da Coroa portuguesa, de dinamizar, por todos os meios e em todas as áreas da Colônia, a produção para a exportação. A curva descendente e cada vez mais acelerada da produção de ouro e diamantes das Minas Gerais e uma conjuntura internacional pouco favorável, determinaram a necessidade em Lisboa de se tentar aumentar a produção agrícola do Brasil. Para isso, compreenderam os colonizadores, era preciso estabelecer uma administração colonial mais racional, sistemática e coordenada. Uma geração de excelentes administradores ilustrados é designada para o governo das várias capitanias. Estes agentes coloniais procuram racionalizar a produção, o comércio, a navegação, dotar a lavoura de técnicas mais avançadas, de culturas novas, mas de demanda segura no circuito internacional (anil, fumo, algodão, café, além do tradicional açúcar de cana) e, enfim, promover o crescimento populacional. Tudo dentro da melhor política mercantilista.
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