As raízes do regalismo brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.1976.77808Palavras-chave:
Regalismo brasileiro, Portugal, Marquês de PombalResumo
(primeiro parágrafo do texto)
Do Concílio de Trento até 1750, quando o Marquês de Pombal tornou-se Primeiro Ministro de Dom José I, Portugal havia permanecido isolado do movimento intelectual da Europa de alem-Pirineus. Pombal, que havia de governar Portugal até 1777, iniciou então um período de rápidas transformações que afetaram profundamente a Igreja e a sociedade em geral. E como resultado de seus esforços o Regalismo, ou seja, o controle excessivo da Igreja pelo Estado com a consequente perda da influência romana, apareceu como a atitude dominante em Portugal e, por extensão, no Brasil. As relações entre Igreja e Estado devem daí em diante ser estudadas sob esse prisma. Dado que no Brasil a Igreja foi grandemente influenciada pelas medidas do Marquês de Pombal em relação à Companhia de Jesus e à Universidade de Coimbra, é sobretudo no século XVIII que encontraremos as forças e as transformações que determinaram o carater do Regalismo brasileiro.
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