French Historians in gray zone: remembrances of the war

Authors

  • Denise Rollemberg Universidade Federal Fluminense
  • Ronaldo Vainfas Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2017.121976

Keywords:

Memory, French Resistance, New History, German-occupied France, Vichy, Gray zone

Abstract

This article analyzes the remembrances of some French historians who lived in German-occupied France and, in the post-1945, built their careers, especially in the so-called New French History. The survey is based on Ego history essays, autobiographies and interviews that the selected authors produced from the late 1980s, that means, almost 40 years after the end of the war. The study aims to demonstrate, first, that these remembrances are inserted, in one way or another, in the memory built in France in the post-war period, influenced by the Resistance mith that the French historiographical revisionism has deconstructed since the 1970s. Finally, the article argues that most of the selected authors, when young, lived in what Pierre Laborie has called gray zone, inspired by the work of Primo Levi.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Denise Rollemberg, Universidade Federal Fluminense

    Professora do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense. Autora de Exílio: entre raízes e radares. Rio de janeiro: Record, 1999; Resistência: memória da ocupação nazista na França e na Itália. São Paulo: Alameda, 2016.

     

  • Ronaldo Vainfas, Universidade do Estado do Rio de Janeiro
    Professor da UERJ-FFP. Autor de Protagonistas anônimos da história: micro-história. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

References

Referências bibliográficas

AGLAN, Alya. Mémoires résistantes. Histoire du Réseau Jade-Fitzroy. Paris: Éditions du Cerf, 1994.

ARIÈS, Philippe. Um historiador diletante. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1994.

BLOCH, Marc. A estranha derrota. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2011.

BOSI, Ecléa. Memoria e sociedade: lembranças de velhos. 2 volumes. São Paulo: Edusc, 1987.

BURKE, Peter. A Revolução Francesa da historiografia: a Escola dos Annales. São Paulo: Unesp, 1991.

BURRIN, Philippe. La France à l’heure allemande. Paris: Seuil, 1994.

CAMARGO, Aspásia. O historiador e a história: um relato de François Furet. Estudos Históricos, vol. 1, n. 1, Rio de Janeiro: FGV-CPDOC, 1988, p. 143-161.

COMPTE, Bernard. Une utopie combattante. L’École des Cadres d’Uriage. 1940-1942. Paris: Fayard, 1991.

DUBY, Georges. A historia continua. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1993.

FISHMAN, Sarah et al. (org.). La France sous Vichy: autour de Robert O. Paxton. Paris/Bruxelas: IHTP/CNRS/Éditions Complexe, 2004.

JEANNENEY, Jean-Noël & SIRINELLI, J-François (org.). René Rémond historien. Paris: Presses de Sciences Politiques, 2014.

LABORIE, Pierre. Historiens sous haute surveillance. Esprit, n. 198, 1994, p. 36-49.

LABORIE, Pierre. Les Français des années troubles. Paris: Seuil, 2003.

LABORIE, Pierre. Le chagrin et le venin. La France sous l’Occupation, mémoire et idées recues. Montrouge: Bayard, 2011.

LABORIE, Pierre. 1940-1944. Os franceses do pensar-duplo. In: ROLLEMBERG, Denise & QUADRAT, Samantha Viz (org.). A construção social dos regimes autoritários. Legitimidade, consenso e consentimento no século XX, vol. 1: Europa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

LE GOFF, Jacques & NORA, Pierre (org.). Faire de l’histoire. Paris: Gallimard, 1974.

LE GOFF, Jacques & NORA, Pierre Uma vida para a história. Tradução. São Paulo: Unesp, 2007.

LEVI, Primo. Os afogados e os sobreviventes. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.

MICHEL, Henri. Vichy année 40. Paris: Robert Laffont, 1966.

NORA, Pierre (org.). Essais d’ego-histoire. Paris: Gallimard, 1987.

PAXTON, Robert O. Vichy France. Old guard and new order. 1940-44. Nova York: Knopf, 1972.

ROLLEMBERG, Denise & QUADRAT, Samantha (org.). A construção social dos regimes autoritários, vol. 1: Europa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

ROLLEMBERG, Denise. Resistência. Memória da ocupação nazista na França e na Itália. São Paulo: Alameda, 2016.

RÉMOND, René. La droit en France de 1815 à nos jours. Paris: Aubier, 1954.

RÉMOND, René. (org.). Le gouvernement de Vichy et la révolution nationale. Paris: Armand Colin, 1972.

ROUSSO, Henry. Le syndrome de Vichy de 1944 à nos jours. 2a edição. Paris: Seuil, 1990.

SCHÖTTLER, Peter. Marc Bloch et Lucien Febvre face à l’Allemagne nazie. Genèses, n. 21, Paris, 1995, p. 75-95.

STIVE, Dany. Marc Ferro, de la défaite du Vercors à la liesse victorieuse dans Lyon libéré. L’Humanité. Paris, 04/08/2014. Disponível em: http://www.humanite.fr/marc-ferro-de-la-defaite-du-vercors-la-liesse-victorieuse-dans-lyon-libere-548775.

WIEDER, Thomas. La France de Vichy. Le Monde, Paris, 08/08/2008. Disponível em: http//www.lemonde.fr/livres/article/2008/08/08/la-france-de-vichy-par-thomas-wieder_1081586_3260.html.

YAMASHITA, Jougi Guimarães. As guerras de Marc Bloch: nacionalismo, memória e construção da subjetividade. Tese de doutorado em História Social. Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2015.

Published

2017-12-06

Issue

Section

Articles

How to Cite

ROLLEMBERG, Denise; VAINFAS, Ronaldo. French Historians in gray zone: remembrances of the war. Revista de História, São Paulo, n. 176, p. 01–36, 2017. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2017.121976. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/121976.. Acesso em: 25 jun. 2024.