"Man, everywhere, is the wealth": the eugenic discourse in the Porto Alegre medical society in the 1920s and 1930s
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2021.167671Keywords:
Eugenics, medicine, diseases, racial poisons, nationAbstract
Eugenics, since its development as a scientific theory by Francis Galton, had widespread in several countries during the first half of the 20th century. Coming from a period of intense discussion about heredity, influence of the environment and degeneration, Eugenics assumed different references in the composition of its proposals, resulting in a very heterogeneous and multifaceted theoretical set. This paper aim is to analyze the diffusion of eugenic ideas in the speeches of the Sociedade de Medicina de Porto Alegre. Having as object of study the institution’s journal, Archivos Rio Grandenses de Medicina, we seek to understand how eugenic science shaped the view of certain physicians not only on the subjects like venereal diseases and infectious-contagious pathologies, but also on topics such as reproduction, motherhood, early childhood, addictions and mortality.
Downloads
References
Fontes
ARCHIVOS RIO-GRANDENSES DE MEDICINA. Porto Alegre: ano I – XXI, 1920-1943.
Referências bibliográficas
APPELBAUM, Nancy et all. Race & Nation in Modern Latin America. Chapel Hill: University of North Carolina Press, 2003.
BACUR, Maria. Eugenics. Eugenics in Eastern Europe, 1870s-1945. In: BASHFORD, Alison; LEVINE, Phillipa (Org.). The Oxford Handbook of the History of Eugenics. New York: Oxford University Press, 2010, p. 398-412.
BERTOLLI FILHO, Claudio. História social da tuberculose e do tuberculoso: 1900-1950. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2001.
CABRAL, Dilma. Lepra, medicina e políticas de saúde no Brasil (1894-1934). Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013.
CADAVIZ, Aline Kassick; ABRÃO, Janete Silveira. Pela ordem e progresso da Nação: teoria da degenerescência, estigma e políticas higienistas em uma abordagem sobre a tuberculose e a sífilis. In: GUILHERMANO, Luiz Gustavo et al (Orgs.). Páginas da História da Medicina. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010, p. 275-276.
CARRARA, Sérgio. Tributo a vênus: a luta contra a sífilis no Brasil, da passagem do século aos anos 40. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1996.
CHUNG, Yuehtsen Juliette. Eugenics in China and Hong Kong: Nationalism and Colonialism, 1890s-1940s. In: BASHFORD, Alison; LEVINE, Phillipa (Org.). The Oxford Handbook of the History of Eugenics. New York: Oxford University Press, 2010, p. 258-274.
GRIFFIN, Roger. Modernism and Fascism: The Sense of a Beginning under Mussolini and Hitler. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2007.
LEVINE, Philippa. Eugenics: A Very Short Introduction. New York: Oxford University Press, 2017.
LIMA, Nísia Trindade; HOCHMAN, Gilberto. Condenado pela raça, absolvido pela medicina. O Brasil descoberto pelo movimento sanitarista da Primeira República. In: MAIO, Marcos Chor (Org.). Raça, ciência e sociedade. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 1996, p. 23-40.
MELONI, Maurizio. Political Biology - Science and Social Values in Human Heredity from Eugenics to Epigenetics. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2016.
PEARSON, Karl. The Academic Aspect of the Science of National Eugenics. London: Dulau, 1911.
PHILIPTSCHENKO, Iurii Aleksandrovich. The Norwegian eugenic programme (Discussed at meetings of the eugenic society of Leningrad). In: The Eugenics Review. London, vol. 19, n.4, 1928, p. 294–298.
SANTOS, Ricardo Augusto. Pau que nasce torto, nunca se endireita! E quem é bom, já nasce feito? Esterilização, Saneamento e Educação: uma leitura do Eugenismo em Renato Kehl (1917-37). Niterói: UFF, 2008. 257f. Tese de doutorado em História, Departamento de História, Universidade Federal Fluminense, 2008.
SANTOS, Vicente Saul Moreira dos. Filantropia, poder público e combate à lepra (1920-1945). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, supl. 1, dez. 2011, p.253-274. ISSN: 0104-5970.
SOUZA, Vanderlei Sebastião de. Renato Kehl e a eugenia no Brasil: ciência, raça e nação no período entreguerras. Guarapuava: Editora Unicentro, 2019.
STEPAN, Nancy Leys. A hora da eugenia: raça, gênero e nação na América Latina. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2005.
TUCKER, William H. The Cattell Controversy - Race, Science and Ideology. Chicago: University of Illinois Press, 2009.
TURDA, Marius. Modernism and Eugenics. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2010.
TURDA, Marius (Ed.). Crafting Humans: From Genesis to Eugenics and Beyond. Göttingen: V&R unipress, 2013.
TURDA, Marius. Eugenics and Nation in Early 20th Century Hungary. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2014.
TURDA, Marius; GILLETTE, Aaron. Latin Eugenics in Comparative Perspective. London: Bloomsbury Academic, 2014.
VIEIRA, Felipe de Almeida. “Fazer a classe”: identidade, representação e memória na luta do sindicato médico do Rio Grande do Sul pela regulamentação profissional (1931-1943). Porto Alegre: UFRGS, 2009. 261f. Dissertação de mestrado em História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.
WEGNER, Robert; SOUZA, Vanderlei Sebastião de. Eugenia ‘negativa’, psiquiatria e catolicismo: embates em torno da esterilização eugênica no Brasil. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos. Rio de Janeiro, vol.20, n.1, 2013, p.263-288. ISSN 0104-5970. Doi: https://doi.org/10.1590/S0104-59702013005000001.
WEINDLING, Paul. Conceptualising Eugenics and Racial Hygiene as Public Health Theory and Practice. In: Kananen, Johannes; Bergenheim, Sophy; Wessel, Merle (Eds.). Conceptualising Public Health: Historical and Contemporary Struggles over Key Concepts. Abingdon: Routledge, 2018.
Downloads
Published
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ (CC BY). Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (veja O Efeito do Acesso Livre).
How to Cite
Funding data
-
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Grant numbers Processo: 1430341