Aruás en los primeros tiempos del Directorio

Frontera, Trabajo y Poder en la desembocadura del Amazonas (1757-1767)

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.151893

Mots-clés :

Frontera, Amazonas, Directorio, Etnohistoria, Aruá

Résumé

La aplicación del Directorio pombalino supuso una serie de transformaciones para las poblaciones indígenas de la Amazonía. Con el incentivo de la lengua portuguesa o la adopción de nombres y apellidos portugueses, entre otras medidas, se pretendió acabar con la heterogeneidad étnica y lingüística en la región. Sin embargo, el Directorio tuvo que ser negociado con las autoridades locales de cada comunidad y el resultado fue más complejo de lo esperado por la corona. A partir del estudio de caso de dos comunidades (Chaves y Rebordello), situadas en la desembocadura del río Amazonas, este artículo explora las continuidades y transformaciones de sus habitantes en la primera década del Directorio. Para ello, se ha analizado la correspondencia de los administradores de ambas localidades para informar al Gobernador del Estado de Grão-Pará y Maranhão. Esta perspectiva anclada en la cotidianeidad de las poblaciones nos permite comprender mejor las lógicas de resistencia y negociación de los indígenas aruás que habitaban esta región desde, por lo menos, los primeros tiempos de la conquista europea.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Biographie de l'auteur

  • Pablo Ibáñez-Bonillo, Universidade Nova de Lisboa

    Doutor em História de América pela Universidad Pablo de Olavide (Sevilla, España), em cotutela com a University of Saint Andrews (UK). Atualmente é investigador integrado no CHAM-Centro de Humanidades, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, Portugal. Editor da revista Americanía. Revista de Estudios Latinoamericanos, publicada pela Universidad Pablo de Olavide (Sevilla, España).

Références

ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth & GOMES, Flávio. Reconfigurações coloniais: tráfico de indígenas, fugitivos e fronteiras no Grão-Pará e Guiana Francesa (séculos XVII e XVIII). Revista de História, São Paulo, n. 149, p. 69-107, 2003. ISSN 0034-8309. Disponible en: <http://bit.ly/33YU5R9>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i149p69-107.

ACEVEDO MARIN, Rosa Elizabeth. Agricultura no delta do rio Amazonas: colonos produtores de alimentos em Macapá no período colonial. Novos Cadernos NAEA, Belém, v. 8, n. 1, p. 73-114, 2005. ISSN: 2179-7536. Disponible en: <http://bit.ly/2qIeYSp>. Acceso en: 7 agosto 2019. Doi: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v8i1.48.

ALMEIDA, Rita Heloísa de. O diretório dos índios: um projeto de “civilização” no Brasil do século XVIII. Brasília, DF: Editora UnB, 1997.

AMORIM, Maria Adelina. Os Franciscanos no Maranhão e Grão-Pará: missão e cultura na primeira metade de seiscentos. Lisboa: Clepul-CEHR, 2005.

AMORIM, Maria Adelina. A missionação franciscana no estado do Grão-Pará e Maranhão (1622-1750): agentes, Estruturas e Dinâmicas. Tesis (Doctorado en Historia) – Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa, Lisboa, 2011.

ARAÚJO, Renata Malcher de. As cidades da Amazónia no século XVIII: Belém, Macapá e Mazagão. Porto: Faup Publicações, 1998.

BOMBARDI, Fernanda Aires. Pelos interstícios do olhar do colonizador: descimentos de Índios no estado do Maranhão e Grão-Pará (1680-1750). Dissertação (Mestrado en História Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

COELHO, Mauro Cezar. O Directório dos índios e as chefias indígenas: uma inflexão. Campos, Curitiba, v. 7, n. 1, p. 117-134, 2006. ISSN 2317-6830. Disponible en: <http://bit.ly/2Phpbzh>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: http://dx.doi.org/10.5380/cam.v7i1.5444.

COELHO, Mauro Cezar. Do sertão para o mar: um estudo sobre a experiência portuguesa na América: o caso do Diretório dos Índios (1750-1798). São Paulo: Livraria da Física, 2016.

DANIEL, João. Tesouro descoberto no máximo rio Amazonas, v. 1. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004.

DIAS, Joel Santos. “Confuso e intrincado labirinto”: fronteira, território e poder na Ilha Grande de Joanes (séculos XVII e XVIII). Tesis (Doctorado) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2016.

DOMINGUES, Ângela. Quando os índios eram vassalos: colonização e relações de poder no norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000.

ESPELT-BOMBIN, Silvia. Makers and keepers of networks: Amerindian spaces, migrations and exchanges in the Brazilian Amazon and French Guiana, 1600-1730. Ethnohistory, Albany, v. 67, n. 4, p. 597-620, 2018a, p. 597-620. ISSN 1527-5477. Disponível em: <http://bit.ly/345TqO3>. Acesso em: 7 agosto 2019. doi: https://doi.org/10.1215/00141801-6991253.

ESPELT-BOMBIN, Silvia. Frontier politics: French, Portuguese and Amerindian alliances between the Amazon and Cayenne, 1680-1697. In: WOOD, Sarah & MACLEOD, Catriona. Locating Guyane. Liverpool: Liverpool University Press, 2018b, p. 69-90.

FERREIRA, Alexandre Rodrigues. Viagem filosófica pelas capitanias do Grão-Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuiabá. Manaus: Valer, 2008.

FERREIRA PENNA, Domingos Soares. Obras completas, v. 2. Belém do Pará: Conselho Estadual de Cultura, 1973.

FONSECA, André Augusto da. Os mapas da população no estado do Grão-Pará: consolidação de uma população colonial na segunda metade do século XVIII. Revista Brasileira de Estudos de População, Belo Horizonte, v. 34, n. 3, p. 439-464, 2017. ISSN 0102-3098. Disponible en: <http://bit.ly/2Pn4sdt>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: http://dx.doi.org/10.20947/s0102-3098a0034.

GONZÁLEZ, Luiz. Pueblo en vilo: microhistoria de San José de Gracia. Ciudad de México: El Colegio de México, 1968.

IBÁÑEZ-BONILLO, Pablo. Rethinking the Amazon Frontier in the seventeenth century: the violent deaths of the missionaires Luis Figueira and Francisco Pires. Ethnohistory, Albany, v. 65, n. 4, p. 575-595, 2018. ISSN 1527-5477. Disponible en: <http://bit.ly/2N6f4KU>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: https://doi.org/10.1215/00141801-6991229.

LOPES, Paulo Roberto do Canto. A Colonização Portuguesa da Ilha de Marajó: Espaço e Contexto Arqueológico-Histórico na Missão Religiosa de Joanes. Dissertação (Mestrado em História) - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1999.

MACHADO, Juliana Salles. Lugares de gente: mulheres, plantas e redes de troca no Delta Amazônico. Tesis (Doctorado) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012.

MEGGERS, Betty & EVANS, Clifford. Archeological investigations at the mouth of the Amazon. Bureau of American Ethnology Bulletin 167. Washington, DC: Smithsonian Institution, 1957.

MELO, Vinícius Zúniga. Os diretores de povoações: serviços e transgressões no Grão-Pará do diretório dos índios (1757-1798). Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2016.

MELLO, Márcia Eliane de Souza. Contribuição para uma demografia do Estado do Grão‑Pará e Maranhão, 1774-1821. Anais de História de Além-Mar, Lisboa, n. 16, p. 227-253, 2015. ISSN 0874-9671. Disponible en: <http://bit.ly/2JC0qdN>. Acceso en: 7 agosto 2019.

NIMUENDAJU, Curt. In pursuit of a past Amazon: archaeological researches in the Brazilian Guyana and in the Amazon Region. Per Stenborg (Ed.), Göteborg: Etnologiska Studiera, 2004.

NORONHA, José Monteiro. Roteiro da viagem da cidade do Pará até as últimas colonias do sertão da Provincia. Belém: Typographia de Santos e Irmãos, 1862.

RAVENA, Nírvia. O abastecimento no século XVIII no Grão-Pará: Macapá e vilas circunvizinhas. Novos Cadernos NAEA, Belém, v. 8, n. 2, p. 125-149, 2005. ISSN 2179-7536. Disponible en: <http://bit.ly/366eTbn>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v8i2.55.

ROCHA, Rafael Ale. “Domínio” e “posse”: as fronteiras coloniais de Portugal e da França no Cabo Norte (primeira metade do século XVIII). Tempo, Niterói, v. 23, n. 3, p. 528-545, 2017. ISSN 1413-7704. Disponible en: <http://bit.ly/31PltQ6>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: http://dx.doi.org/10.1590/tem-1980-542x2017v230307.

ROCHA, Rafael Ale. Os aruã: políticas indígenas e políticas indigenistas na Amazônia portuguesa (século XVII). Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, Santa Vitória do Palmar, v. 10, n. 19, p. 72-93, 2018. ISSN: 2175-3423. Disponible en: <http://bit.ly/2MLPXOD>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: https://doi.org/10.14295/rbhcs.v10i19.464.

ROLLER, Heather F. Amazonian routes: indigenous mobility and colonial communities in Northern Brazil. Stanford: Stanford University Press, 2014.

SAITO, Akira & ROSAS, Claudia (ed.). Reducciones: la concentración forzada de las poblaciones indígenas en el Virreinato del Perú. Lima: Fondo Editorial PUCP, 2017.

SAMPAIO, Patricia Melo. Cidades desaparecidas na Amazônia portuguesa: Poiares, séculos XVIII e XIX. História Social, Campinas, n. 10, p. 73-100, 2003. ISSN 2178-1141. Disponible en: <http://bit.ly/31Rf4UN>. Acceso en: 7 agosto 2019.

SAMPAIO, Patricia Melo. Espelhos partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Manaus: Edua, 2012.

SANTOS, Rafael Rogério Nascimento dos. “Dis o índio…”: Outra dimensão da lei. Políticas indígenas no âmbito do Diretório dos Índios (1777-1798). Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Belém, 2014.

SCHAAN, Denise Pahl. Evidências para a permanência da cultura marajoara à época do contato europeu. Revista de Arqueologia, [S. l.], v. 12-13, n. 1, p. 23-42, 2000. ISSN 1982-1999. Disponible en: <http://bit.ly/31OcHBM>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: https://doi.org/10.24885/sab.v12i1.150.

SCHAAN, Denise Pahl. The Camutins chiefdom: rise and development of social complexity on Marajó island, Brazilian Amazon. Tesis (Doctorado) – University of Pittsburgh, Pittsburgh, 2004.

SOMMER, Barbara A. Negotiated settlements: native Amazonians and Portuguese policy in Pará, Brazil, 1758-1798. Tesis (Doctorado) – University of New Mexico, Albuquerque, 2000.

SOMMER, Barbara A. The Amazonian native nobility in late-colonial Pará. In: LANGFUR, Hal (ed.). Native Brazil: beyond the convert and the cannibal, 1500-1900. Albuquerque: University of New Mexico Press, 2014, p. 108-131.

VIEIRA JUNIOR, Antonio Otaviano. Migração açoriana na Amazônia: Conexões entre Ilha Graciosa, Lisboa e Grão-Pará (1751-1754). Territórios e Fronteiras, Cuiabá, v. 10, n. 2, p. 342-367, 2017. ISSN 1984-9036. Disponible en: <http://bit.ly/2WcWC7L>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: http://dx.doi.org/10.22228/rt-f.v10i2.642.

VIEIRA JUNIOR, Antonio Otaviano & MARTINS, Roberta Sauaia. Epidemia de sarampo e trabalho escravo no Grão-Pará (1748-1778). Revista Brasileira de Estudos de População, São Paulo, v. 32, n. 2, p. 293-311, 2015. ISSN 0102-3098. Disponible en: <http://bit.ly/2pfxnFB>. Acceso en: 7 agosto 2019. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-30982015000000017.

Publiée

2019-10-31

Numéro

Rubrique

Dossiê: Amazônia Global: Espaços de Circulação e Representação da Fronteira

Comment citer

IBÁÑEZ-BONILLO, Pablo. Aruás en los primeros tiempos del Directorio: Frontera, Trabajo y Poder en la desembocadura del Amazonas (1757-1767). Revista de História, São Paulo, n. 178, p. 1–33, 2019. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.rh.2019.151893. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/151893.. Acesso em: 17 juill. 2024.

##plugins.generic.funding.fundingData##