A fábrica do evento: as metamorfoses de uma sentença divinatória na Mesopotâmia

Auteurs

  • Jean-Jacques Glassner Centre National de la Recherche Scientifique

DOI :

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9141.v0i170p15-46

Mots-clés :

Mesopotâmia, sentença divinatória, Narâm-Sîn, memória, historiografia

Résumé

Esse artigo discute especificamente o feito guerreiro de Narâm-Sîn e a consulta divinatória associada a ele que formou uma longa tradição memorialística na Mesopotâmia entre os séculos XVIII a. C. e III a. C. Este longo processo conservou e propagou a memória do feito, revelando uma s.rie de metamorfoses nas sentenças e suas interpretações. Adivinhos e escribas tiveram papel central nesta dinâmica de formação da memória e legitimação do fato. Neste quadro de formulação historiográfica, composto por documentação rarefeita, observa-se como os mesopotâmios passaram a admitir que o passado poderia servir como um reservatório de experi.ncias para conhecer melhor o presente.

##plugins.themes.default.displayStats.downloads##

##plugins.themes.default.displayStats.noStats##

Publiée

2014-06-30

Numéro

Rubrique

Artigos

Comment citer

GLASSNER, Jean-Jacques. A fábrica do evento: as metamorfoses de uma sentença divinatória na Mesopotâmia. Revista de História, São Paulo, n. 170, p. 15–46, 2014. DOI: 10.11606/issn.2316-9141.v0i170p15-46. Disponível em: https://revistas.usp.br/revhistoria/article/view/82563.. Acesso em: 17 juill. 2024.