A narrativa dos viajantes pelo Piauí
uma aproximação com a Teoria da Estética da Recepção
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v9i9p53-75Palavras-chave:
Narrativa, Viajantes, Piauí, Estética da recepção, Hans Robert JaussResumo
O presente artigo se utiliza da Teoria da Estética da Recepção, iniciada por Hans Robert Jauss, para discutir a narrativa dos viajantes que passaram pelo território do Piauí, utilizando como estudo de caso duas viagens chefiadas por Artur Neiva e Belisário Pena, por iniciativa das instituições IOCS e Fundação Oswaldo Cruz, em 1912; e a de Paulo Thedim Barreto, pelo SPHAN, em 1938. O estudo aqui proposto trata os viajantes como leitores de um espaço definido, Piauí, por nós considerado a literatura, assim apresentamos três eixos de análise: o primeiro, o horizonte de expectativas – ou mundivivencial – dos viajantes; o segundo, acerca das implicações estéticas, onde se pretende iniciar a discussão do Brasil dos Sertões e a narrativa sem fronteiras; e, o último, aborda as implicações históricas e a cadeia de recepções envolvida, a partir do qual se trabalha a questão da narrativa histórica e literária sobre os sertões, abordando a construção dos elementos simbólicos e culturais sobre a temática.
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