Bem além de 1922
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8354.v12i12p61-94Palavras-chave:
Semana de 1922, Memória, Resíduo, Imaginário, MuseusResumo
Deseja-se analisar, por que e quais os resíduos herdados e, a serem legados, após os festejos deste ano de 2022. O que marcará este período em que impera estranha mistura: isolamento social; luto e novas cepas pandêmicas; desnível social e educacional; uso elevado do digital; crianças antes privadas de escola; ameaça nuclear e colonialista. Com tal quadro vazado por sombras raiam esperança e série de festejos, agora 100 Anos da Semana de Arte Moderna. Como então já se aludia em 1922, caberia falar em liberdade quando há dependência? O que a arte exige, sinaliza e enseja em avanço? Qual a imagem identitária sonhada? Como estender arte a amplos setores, em troca horizontal? O que se constituirá em memória deste tempo? Procura-se refletir o porquê, de partes de uma era restar em outra. E depois?
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